quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Oxidação do Glicerol


Até agora só falamos sobre a oxidação de ácidos graxos, e a de glicerol?

A porção glicerol dos lipídeos é derivada do glicerol-3-fosfato, um composto disponível a partir da glicólise. 

No fígado e nos rins, outra fonte é o glicerol liberado pela degradação de acilgliceróis. O glicerol não pode ser reaproveitado pelos adipócitos, pois não possuem a enzima glicerol quinase, sendo então liberado no sangue. No fígado, existe uma via alternativa para obtenção de glicerol 3-fosfato:  a fosforilação do glicerol, catalisada pela glicerol quinase. O glicerol-3-fosfato também pode ser transformado em diidroxiacetona fosfato, um intermediário da glicose ou da gliconeogênese. O glicerol 3-fosfato é acilado em duas etapas, formando fosfatidato, intermediário também da síntese de fosfolipídios.

A oxidação do glicerol pode produzir diversos compostos:


O gliceraldeído é um intermediário no metabolismo de carboidratos. Ele pode ser produzido pela oxidação do glicerol.

Referências bibliográficas:
http://www2.ufp.pt/~pedros/bq/beta-oxida.htm

Livro: Bioquímica - Volume 1- Bioquímica básica, de Mary K. Campbell e Shawn O. Farrell. 5° Edição norte americana. Capítulo 21 (Metabolismo de lipídeos).


Imagem retirada do scielo.br

Postado por: Caroline M. Lopes

Nenhum comentário:

Postar um comentário