Até agora
só falamos sobre a oxidação de ácidos graxos, e a de glicerol?
A porção glicerol dos lipídeos é
derivada do glicerol-3-fosfato, um composto disponível a partir da glicólise.
No fígado e nos rins, outra fonte é o glicerol liberado pela degradação de
acilgliceróis. O glicerol não pode ser reaproveitado pelos adipócitos, pois
não possuem a enzima glicerol quinase,
sendo então liberado no sangue. No fígado, existe uma via alternativa para
obtenção de glicerol 3-fosfato: a fosforilação do glicerol, catalisada
pela glicerol quinase. O glicerol-3-fosfato também pode ser transformado em
diidroxiacetona fosfato, um intermediário da glicose ou da gliconeogênese. O
glicerol 3-fosfato é acilado em duas etapas, formando fosfatidato,
intermediário também da síntese de fosfolipídios.
A oxidação do glicerol pode produzir
diversos compostos:
O gliceraldeído é um intermediário no
metabolismo de carboidratos. Ele pode ser produzido pela oxidação do glicerol.
Referências bibliográficas:
http://www2.ufp.pt/~pedros/bq/beta-oxida.htm
Imagem retirada do scielo.br
Livro: Bioquímica - Volume 1- Bioquímica básica, de
Mary K. Campbell e Shawn O. Farrell. 5° Edição norte americana. Capítulo 21
(Metabolismo de lipídeos).
Imagem retirada do scielo.br
Postado por: Caroline M. Lopes
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