Mais um aspecto que pode estar ligado a obesidade: fatores emocionais. O
ganho de peso pode ser relacionado à relação
entre situações traumáticas ou de perda. Podemos estudar o indivíduo isoladamente,
ou como um conjunto de indivíduos, ou ainda de forma mais ampla, analisarmos
juntamente à instituições sociais.
O bebê chora de fome, sente-se mal, logo que come, sente-se bem. Com o
adulto, o mesmo acontece: frente a qualquer aborrecimento ou tensão nervosa,
come para sentir-se bem, igual ao bebê.
Uma vez estabelecida a obesidade, o indivíduo passa a viver em função
das dificuldades que o excesso de peso lhe traz. É nesse momento que uma série
de aspectos ligados a gordura passam a incomodar o obeso. Este deixa de se
expor em lugares públicos, passa a sentir que todos olham pra ele com desprezo,
de uma certa forma ele se “auto-exclui” da sociedade.
Por isso, em muitos casos, é receitado ao individuo obeso antidepressivos,
não porque “ajudam” a emagrecer, mas sim porque mexem com o psicológico do individuo interferindo em seu metabolismo.
Postado por: Caroline M. Lopes
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